Em pequena registava os acontecimentos mais marcantes da minha vida num diário. Coisas da maior importância, tais como as visitas de estudo a Lisboa, a pessoa com que iria de mão dada, as zangas com os colegas, os enjoos nas viagens de carro, as desilusões com a programação televisiva, os amuos com os pais, as infindáveis amigdalites e consequentes faltas à escola, a frustração por não ter irmãos, a alegria do arranque do último dente de leite, a aventura da abertura de presentes no Natal, a alegria de crescer alguns centímetros e a coragem de aceitar um aparelho nos dentes, que me fez escutar durante 4 anos: "estás horrível!", sem perder o ânimo.
Tantos anos depois, só a minha necessidade de protagonismo é que mudou - agora tenho um diário que pode ser encontrado no Google.
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. Epílogo
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