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Um dia decidi: eu ia repetir o exame do ensino secundário, e tentar novamente a minha sorte no ingresso ao ensino superior.
Foram meses de preparação, sobretudo psicológica, uma vez que na época a simples ideia de estar fechada numa sala de aulas era perturbadora. Mas ainda assim não desisti. Eu ia voltar a viver, tinha a certeza.
Nos dias após a incrição no exame, senti que regressava a finalmente a mim própria, depois de meses de astenia.
Tentava não pensar na possibilidade de não ter sorte uma vez mais, não podia imaginar esse cenário.
No dia anterior ao exame, a tensão não me permitiu dormir.
Mas fui.
Fiz.
Meses de espera por um resultado. A minha vida estava novamente em suspenso...
No final, respirei fundo.
A média a rondar os 18 valores tinha sido suficiente.
Agora, custasse o que custasse, eu não ia deixar o pássaro voar.
Ia viver novamente.
E cá estou.
. ...
. Epílogo
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