Esta época do ano é-me particularmente difícil de gerir. Há pessoas que inevitavelmente vão partir, e eu não consigo lidar com isso. Ao fechar os livros e arrumar dezenas de metros de papel em gavetas que não sei se voltarei a desdobrar, sinto que oficializo a ruptura. A minha vida é estruturada em anos lectivos, e gostava que assim não fosse.
Há pessoas com quem seria capaz de aprender toda a vida.
Inteligentes, espirituosas, simpáticas, carismáticas, sedutoras, cultas...
Bolas.
Só fica quem nunca deixaria saudades.
. ...
. Epílogo
. .
. ...